O que é o Neuromarketing - por Roberto Claret
Um dos órgãos humanos mais estudados no momento é o cérebro. Em função disso, a neurociência, área científica responsável pelo entendimento do sistema nervoso, que envolve o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos, tem se envolvido com outras áreas.
Uma delas é o marketing, fusão de onde vem o neuromarketing. O neuromarketing também já é considerado uma ciência. Seu objetivo é pesquisar e compreender os fatores que influenciam um consumidor a decidir uma compra. Trata-se de um campo que junta conhecimentos de mercado, aplicando-se princípios de neurociência para explicar a lógica do consumo e as motivações das pessoas.
O neuromarketing é cercado de ferramentais técnicos e metodológicos que objetivam compreender a jornada de consumo, fundamentado no processamento de informações neurológicas. Ao avaliar a atividade cerebral, como as memórias, percepções e emoções, busca-se chegar a insights sobre quais os comportamentos gerados no consumidor e suas tendências para a compra. Desta forma, entende-se que são desenvolvidas estratégias de marketing mais apuradas e precisas.
Outra característica é que esse tipo de abordagem científica possibilita que as empresas identifiquem os estímulos sensoriais, cognitivos e emocionais que podem impactar também as decisões de pós-compra. Com base nesses dados, podem ser desenvolvidas estratégias de relacionamento e, consequente, fidelização de marca..
São diversas as técnicas utilzadas, como a neuroimagem (como a ressonância magnética funcional), eletroencefalografia (EEG) e medidas psicofisiológicas para analisar a atividade cerebral e as respostas emocionais dos indivíduos diante de estímulos sensoriais.
Essas ferramentas permitem uma análise mais profunda das preferências e motivações dos consumidores, possibilitando a criação de campanhas publicitárias que se comuniquem com mais afinidade com o público.
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